tarte integral de peixe e quiabos
Os minerais (geralmente
um metal) representam 4% a 5% do peso do nosso corpo e são substâncias nutritivas,
não produzidas pelo organismo, presentes nos alimentos naturais que ingerimos e
que têm como função ajudar a manter o equilíbrio hídrico, o funcionamento dos
diferentes órgãos e sistemas e no processo de crescimento, desde a constituição
de ossos, dentes, músculos, sangue e células.
Normalmente uma
alimentação regular suprime as necessidades de qualquer ser vivo, mas situações
particulares como a fase de maior crescimento nas crianças, fases traumáticas e
de stress, algumas doenças ou perdas inadequadas de líquidos, podem levar a
carências e desequilíbrios na saúde das pessoas.
Por outro lado, o seu excesso provoca estados de toxicidade perigosa, o que pode ocorrer tanto pelo consumo elevado numa dose única ou pequenas quantidades durante longos períodos de tempo.
Por outro lado, o seu excesso provoca estados de toxicidade perigosa, o que pode ocorrer tanto pelo consumo elevado numa dose única ou pequenas quantidades durante longos períodos de tempo.
Atualmente
conhecem-se centenas de elementos minerais, mas apenas 21 são considerados
essenciais, e desses apenas ouvimos falar de uma dúzia deles. Os soberanos:
cálcio e ferro, por serem, respetivamente, o mineral mais abundante do
organismo, e o responsável pelo transporte de oxigénio às células. Seguidos de
outros como o fosforo, magnésio, sódio, potássio, cloro, zinco, selénio ou iodo.
O cálcio, o
magnésio e o fosforo estão 90% no esqueleto e atuam na formação de ossos e
dentes. Leite e derivados, brócolos e espinafres, suprimem as nossas necessidades.
É importante saber que a vitamina D e o sol facilitam o processo de absorção,
mas o excesso de proteínas aumenta as perdas de cálcio. Quanto ao magnésio,
presente nas verduras, cereais integrais e oleaginosas, é fundamental para a
performance desportiva porque ajuda na contração muscular e no metabolismo
energético.
O ferro, essencial
para a formação de glóbulos vermelhos e o desenvolvimento de varias funções fisiológicas,
está presente na carne, ovos, lentilhas, feijão, tofu e folhas verde-escuro. A vitamina
C ativa a absorção do ferro dos vegetais, mas o café e o chá são inibidores da
sua assimilação.
O sódio, o
potássio e o cloro ajudam ao funcionamento das células nervosas e ao equilíbrio
hídrico do organismo. A relação sódio/potássio desempenha um papel fundamental
na regulação da hipertensão arterial e no aparecimento das famosas cãibras
musculares. O sal é a principal fonte de sódio e as bananas a melhor fonte de
potássio.
O zinco é
fundamental para a cicatrização e recuperação de lesões e para o sistema imunológico.
A sua deficiência está também associada a estados gripais.
O selénio é
um antioxidante, importante no crescimento e na prevenção da degeneração celular.
As pesquisas têm associado taxas baixas de selénio à ocorrência de cancro.
Por fim, o
iodo, que regula o funcionamento da tiroide e está associado ao crescimento e
ao desenvolvimento harmonioso do organismo, e que é generosamente encontrado nos
frutos do mar e peixes marinhos.
Muito mais
haveria para dizer mas agora o que importa mesmo é a sugestão da semana:
Tarte integral
de quiabos e peixe
Faça a massa para o fundo da tarte com 8 c/s água
quente, 8 c/s de azeite, 1 pitada de sal, 200 gr de farinha integral. Amasse,
deixe repousar e estenda sobre a tarteira.
Refogue ½ cebola e 2 dentes de alho, junte 5 quiabos,
4 baby corn e 2 postas de peixe limpo. Refogue e adicione 1 tomate aos
cubinhos, cebolinho e hortelã fresca picada, cominhos, sal, pimenta e noz
moscada.
Junte 1 ovo batido com 100ml de natas, envolva, deite
sobre a tarteira e leve ao forno a cozer.
O segredo desta tarte está na combinação das ervas aromáticas e especiarias utilizadas: a hortelã, os cominhos e o cebolinho. Experimentem!
ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL TRIBUNA DE MACAU, a 8 de junho de 2012