O arroz


PUBLICADO EM: JORNAL TRIBUNA DE MACAU, a 4 de Março de 2011

BAGOS QUE NOS ALIMENTAM
Só podia mesmo estar a falar do arroz, os bagos que sustentam mais de metade da população mundial.
Originários do Oriente, estes grãos são a fonte energética básica da alimentação de quase todos os povos asiáticos, sendo a China e a Índia os seus maiores produtores.
Uma presença comum em quase todas as mesas, senão mesmo refeições, sobretudo pela sua versatilidade: doce ou salgado, como prato principal ou acompanhamento, desde o simples e aromático arroz branco / steamed-rice, passando pelos fartos combinados / chau-chau, às variações com caril, açafrão e outras especiarias ricas e apaladadas.

Muito embora no Ocidente também não se faça passar despercebido, ou não fossem sobejamente conhecidos os pratos de cozinha portuguesa (o arroz de pato, cabidela ou marisco), da cozinha espanhola (o arroz à valenciana e as paellas), da cozinha italiana (os risottos).
Mas o arroz carrega também consigo um forte peso cultural, estando associado tanto ao nascimento e à vida como à morte e à imortalidade, representado pela sua distribuição pelos populares em festas, ou em rituais simbólicos seculares.
Ele é ainda símbolo de abundância e fertilidade. Por exemplo, no jantar tradicional chinês os últimos pratos são a massa (longa vida) e o arroz (dinheiro e fartura). Você decide!
Já em Portugal herdámos o costume oriental de lançar grãos de arroz sobre os noivos, símbolo de abundância, felicidade e fertilidade.

O arroz é um alimento rico, e com óptimas propriedades, sobretudo na versão integral que oferece maior quantidade de fibras, vitaminas e minerais essenciais.
E saiba também que o arroz e as leguminosas foram feitos um para o outro, sendo uma conjugação nutricionalmente perfeita e completa em termos de absorção de proteínas e de outros nutrientes. 

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