o colesterol e a alimentação
O BOM E O
MAU DA FITA
Continuando a sequência iniciada nos últimos tempos,
cabe hoje a vez ao colesterol, aquele que se nos apresenta com dupla
personalidade – o bom e o mau.
O colesterol é a gordura presente no sangue. Ele
associa-se às proteínas, para poder viajar na corrente sanguínea, dando origem
a diferentes tipos de lipoproteínas. Aquelas de que mais ouvimos falar são lipoproteínas
de baixa densidade (low density ou LDL) e alta densidade (high density ou HDL).
Ora, as LDL são
o considerado mau colesterol, porque ajudam o colesterol a entrar na célula e o
seu excesso forma placas nas artérias levando ao aparecimento da arteriosclerose,
principal causa de doenças cardíacas.
O HDL, considerado o bom colesterol, remove as placas
de gordura do sangue, retirando o colesterol das células e ajudando a
eliminá-lo, e assim previne ataques cardíacos e outros problemas associados.
O processamento do colesterol no organismo é
fundamental para a vida. No entanto, os níveis de colesterol variam de indivíduo
para indivíduo, de acordo com a predisposição genética ou hereditária, o sexo, o
estilo de vida e de alimentação, a obesidade e o tipo de actividade física.
Portanto, quando o médico lhe disser que tem o
colesterol alto, tome 3 medidas: faça mudanças nos seus hábitos alimentares,
reduza o stress e comece a praticar exercício físico.
Em relação à alimentação o que ele quer dizer é:
reduza o consumo de gorduras, especialmente saturadas e de origem animal, ovos,
carne vermelha, frutos do mar, enchidos e charcutaria, queijos curados, leite,
bolos, folhados e afins.
E saiba que os produtos de origem vegetal não têm
colesterol, ou qualquer dose significante de colesterol, pelo que pode estar à
vontade perante um prato de leguminosas, cereais integrais, aveia, frutas e
vegetais, tofu e soja, queijos brancos, iogurtes, cebola e alho.
Se precisar de aumentar o colesterol bom, procure
utilizar sempre azeite de oliva e óleos vegetais como a canola e girassol e
sementes de gergelim.
Para rematar, o colesterol aparece associado a
obesidade, má alimentação e sedentarismo, por isso: emagrecer, praticar
exercício regular e reduzir os níveis de stress ajudam seguramente a controlar
os seus valores.
...de mais um artigo no JORNAL TRIBUNA DE MACAU, publicado a 16 de dezembro de 2011
e a receita escolhida para este artigo já aqui estava no blogue: