Uma semana depois ... 7 dias sem glúten
Passaram 14 dias e o glúten continua a estar fora do meu prato. De facto é uma questão de hábito e como me sinto tão bem... o prolongamento do desafio foi uma questão natural e sem sobressaltos.
Em casa, zero stress... basta ter massas sem glúten, farinhas sem glúten e pão sem glúten (já lá vamos)... muitos frutos e sementes secos.
Benefícios: mais energia, mais clareza, menor sensação de "estar cheia e inchada", melhor eliminação.
Reparo que também estou muito menos tentada a comer doces e sobremesas, mesmo quando como fora de casa.
De qualquer forma, esta semana fiz uma tarte de amêndoa (já tenho as receitas aqui no blog):
https://maminacozinha.blogspot.com/2011/02/minha-tarte-de-amendoa.html
https://maminacozinha.blogspot.com/2014/03/tarte-de-amendoa-especial.html
...mas substituí a farinha de trigo por farinha de trigo sarraceno e ficou uma tarte de amêndoa sem glúten. Aprovada!
Quanto ao pão......... 😳
Enfim, as tentativas de fazer pão sem glúten tem saído todas furadas: o pão não cresce, não coze por dentro!!!
Hoje desisti e decidi ir comprar pão, mas não qualquer pão para não estragar tudo...
O melhor pão que encontro em Macau é o pão do Passion: um pão de quilo com farinha francesa natural, com uma fermentação 100% massa mãe e de longa fermentação - 48 horas.
Porquê este pão?
Porque a fermentação lenta torna os alimentos mais digeríveis, e com menor índice glicemico, porque o glúten se torna mais disponível e portanto, menos agressivo para o nosso sistema digestivo.
Num estudo italiano, publicado na revista Clinical Gastroenterology and Hepatology, em janeiro de 2011, pacientes celíacos alimentados com pão de fermentação lenta por 60 dias não tiveram queixas clínicas e suas biópsias não mostraram alterações no revestimento intestinal. (info em: https://www.theguardian.com/lifeandstyle/2014/aug/12/rise-sourdough-bread-slow-fermented-health-benefits)
Portanto, a comer pão, será deste a partir de agora!!