hamburguer com molho de natas

Finalmente... consegui convencer o S. de que os melhores hamburguer são simples, prensados na hora, com carne acabada de picar (de boa qualidade) e sem condimentos.
Ele dizia que não podia, porque se desfaziam... eu dizia que podia, e que lhe ia mostrar como é que era. E mostrei...
Por isso, gente de Macau, apontem aí... já há um supermercado por cá onde podem pedir os referidos hamburger, prensados na horinha de levar para casa. Se estiverem interessados, perguntem que eu digo (para não fazer publicidade gratuita aqui)...
Em casa, foi só derreter uma colher de sopa de manteiga, juntar uma folha de louro e alourar os hamburguer dos dois lados. A meio, temperar com pimenta e sal moidos na hora, mesmo por cima deles. Retirá-los e juntar 1 colher de sopa de natas e 3 colheres de leite à gordura restante, mexer em lume brando e servir por cima da carne.
Acompanhei com arroz integral de ervilhas, cenoura e milho.



Toda a gente se deliciou...

E aqui fica o artigo que saiu...
PUBLICADO NO JORNAL TRIBUNA DE MACAU, a 21 de outubro de 2011

JUNK FOOD OUT OF THE HOUSE
Nas duas últimas semanas falei-vos de algumas dificuldades que pais e educadores enfrentam perante crianças que rejeitam comida nas quantidades que são consideradas normais e adequadas a cada idade. Pelo que nos parece ser dado a concluir, nada disto é de grande importância se a dita criança for saudável e seguir padrões normais de desenvolvimento.
No entanto, antes de deixar o assunto arrumado, existe uma pequena particularidade que pode fazer uma grande diferença, e diz respeito à qualidade do que estas crianças comem. Digamos que, se não conseguimos dominar a quantidade do que comem podemos definitivamente decidir o que comem.
Analisem a vossa despensa e tenham apenas coisas saudáveis à disposição. Assim, quando eles decidirem comer, comem o que nós escolhemos: produtos saudáveis, frescos e nutricionalmente ricos. Em jeito de mote, aplique o princípio: comida-lixo fora de casa (em inglês parece que soa melhor: keep junk food out of the house).
Mas como? Será assim tão simples?
Vejamos o que se pode fazer: no supermercado afaste-se dos refrigerantes e se tiver que comprar bebidas, alem de água, opte por sumos naturais (tipo compal – passe a publicidade). Contorne também aos SSS’s o corredor das bolachas e apanhe apenas as que são ricas em fibras e pobres em cremes e aditivos (as cobertas e recheadas são para deixar na prateleira). Fuja do corredor dos salgadinhos e outros snacks duvidosos.
Por outro lado, passe longos períodos na prateleira das frutas. Faça uma selecção variada e apetitosa e em casa mantenha a fruta sempre à vista de toda a gente. Alongue-se também no corredor dos lacticinios: escolha bons queijos, de preferência brancos, sem grande teor de gordura, iogurtes simples ou de fruta, e leite. Compre pães variados, e cereais de pequeno-almoço simples, de preferência sem chocolate ou açucar a mais.
Mas lembre-se: não deve ser radical. Nunca. O que eu quero dizer é: estes conselhos são para a maioria dos dias, mas não para todos os dias. Pois o que é proibido é sempre mais apetecido. Por isso, devemos ir dando alguma abertura para coisas como: bolachinhas recheadas, cereias de chocolate, um refrigerante ocasional, etc. Cá em casa temos a regra: uma vez por mês ou uma vez por semana (depende do que se trata).
É claro que estes conselhos são tão validos para os piscos como para aqueles a quem temos que dizer: já chega por agora, não!!!
E esta receita de hamburguer cá em casa pertence à categoria - uma vez por mês, mas que até pode ser um bom reforço de proteinas ocasional para os nossos pisquitos...
Experimentem!!

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