La Pasta
PUBLICADO EM: JORNAL TRIBUNA DE MACAU, a 25 de fevereiro de 2011
Continuo as minhas deambulações pelos hidratos de carbono pois são a base da alimentação caseira e descortinei para aqui algumas coisas interessantes a ser relatadas. Por isso, hoje, temos as massas como mote.
Feitas basicamente a partir de farinha de trigo, encontramos no mercado massas de vários formatos e feitios, para dar uma maior mutabilidade aos 365 pratos que com elas podemos confeccionar.
Pondo de parte a disputa entre chineses e italianos sobre a sua origem, podemos dizer que as massas são o manjar mais versátil e rápido de produzir, 10 minutos em água fervente, escorre-se, junta-se um molho da nossa imaginação e já está.
Ora, se por um lado os italianos me agradam, não sei se pela simplicidade das pizzas, risotos e massas al dente, ou se pelo seu modo de usufruir de um estilo muito dolce fare niente…
Por outro lado a experiencia diz-me que as massas são quase sempre do agrado de maridos e filhos, e fazem boa figura numa jantarada informal entre amigos, quando acompanhadas de um bom vinho com o qual façam uma bela combinação.
Para além disso, são perfeitas para uma alimentação vegetariana, semi-vegetariana ou se lhe quisermos chamar: alimentação regrada e comedida, ou seja, sem excessos de carne e ovos e métodos menos saudáveis de cozinhar, como a fritura.
Tenho já aqui mais do que um par de boas razões para ser adepta convicta de refeições di pasta…
Mas acrescento ainda que na cozinha ocidental as pastas são pratos de confecção mediterrânica, usando alimentos que já se sabe (cientificamente) que são bons para a saúde, tais como o tomate, o azeite, as ervas aromáticas, a reduzida dose de proteínas e lacticínios, e a combinação de vegetais da época, como a beringela, a curgete, os pimentos, etc.
As massas podem ser comidas a frio ou quente, o que também é uma vantagem, pois ficam bem tanto no verão, como no inverno, e nos piqueniques também…