cozinha italiana
PUBLICADO NO JORNAL TRIBUNA DE MACAU, a 13 de setembro de 2012
Gosto da
cozinha italiana por diversas razões, mas as duas principais são a sua
criatividade e simplicidade. Uma massa pode levar tudo o que a nossa imaginação
quiser ou apenas o que houver no frigorífico.
Outra razão
pela qual sou grande adepta desta culinária é porque as crianças também se
sentem atraídas por este tipo de comida, chegando a desenvolver nelas o desejo
de meter as mãos na massa, e o gosto pela mistura de sabores, cheiros e ingredientes.
E eu deixo, claro que deixo… Que bem que sabe a primeira mozarela com tomate
feita por eles, ou a primeira pizza confecionada por mãos pequenas.
Por outro
lado esta culinária assenta em dois mantimentos importantes – a massa e o
arroz. Hidratos de carbono por excelência, essenciais para manter os níveis de
energia nas melhores condições e as nossas hormonas da satisfação plenamente
saciadas.
Mas o mais
atraente desta culinária é a utilização farta de vegetais e frutas, o moderado
consumo de proteínas animais, os belos peixes frescos, e as ervas aromáticas e
o azeite de oliveira como principal fonte de tempero. Estas são também as
qualidades que reconhecemos na cozinha mediterrânica e que ajudam a manter o coração
saudável e a dilatar a longevidade.
Tenho também
que mencionar os queijos de grande qualidade e variedade, e que se adicionam à confeção
de múltiplos pratos em perfeita harmonia e complementaridade.
Mas, a todas
estas considerações, atrevo-me a acrescentar uma outra mais subtil, e que transparece
nos próprios pratos: a comida italiana parece ser toda cozinhada com prazer e
com grande sentido estético, tornando-se num ritual de familiaridade, amizade e
apreço pelos encontros e pelo amor. Desde a escolha cuidada de ingredientes
frescos e da época, ao apurar dos molhos deliciosos que vão depois ser
envolvidos em massas. Enfim, cá em casa
somos todos fãs…
e a receita está aqui: