AS MELHORES FONTES DE PROTEINA VEGETAL
ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL TRIBUNA DE MACAU, a 23 de março de 2012
Andei esta
semana a reler artigos sobre a qualidade das proteínas de fonte vegetal e entre
as leituras efetuadas encontrei um artigo muito bem sintetizado que reúne alguma
informação sobre as seis melhores fontes de proteína vegetal: o feijão de soja
fresco, a quinoa, leguminosas, vegetais de folha verde, cogumelos e
oleaginosas.
Dizem as
pesquisas que o feijão de soja verde (edamame, em japonês) tem três vezes mais proteína
que o tofu ou o leite de soja (que são preparados a partir do feijão de soja),
ou seja, um copo de edamame contem a mesma quantidade de proteínas que um bife
e os oito aminoácidos essenciais que nele estão presentes.
A quinoa,
que é uma semente mas pode ser consumida como se de um cereal se tratasse, é
excelente na substituição de arroz ou numa mistura com frutos secos ao pequeno-almoço.
Para além de ser uma proteína completa é também um alimento riquíssimo em
fibras.
Outros
feijões e leguminosas também são bons substitutos de proteína animal, sobretudo
se forem adicionados a uma base de arroz – arroz com feijão e arroz com milho,
pratos típicos da alimentação de alguns povos. Faça uma investida pelos
diferentes feijões, passando pelo grão, lentilhas e ervilhas. Mas lembre-se: as
leguminosas secas tem níveis de proteína mais elevados do que as enlatadas.
Na categoria
dos vegetais de folha verde destaca-se os espinafres, os brócolos, a
couve-de-bruxelas, os espargos e as alcachofras. E depois os cogumelos, que adicionados
a estas folhas verdes se revelam muito nutritivos e completos.
Finalmente,
a categoria das oleaginosas, onde o amendoim aparece como o mais proteico.
Sabia que uma mão cheia de frutos secos equivale a uma posta de peixe?
Este artigo não
pretende incutir nos leitores radicalismos alimentares, é apenas conivente com os
nutricionistas que recomendam a redução de consumo de proteína animal e estas são
algumas boas sugestões para aqueles que querem começar a fazer substituição
destas por alimentos igualmente ricos em proteínas, mas de origem vegetal. Ora numa
refeição ou duas por semana, ora de forma mais consistente, todos os dias ao
jantar. Cada um que decida o melhor para si...
E A RECEITA QUE ACOMPANHOU ESTE ARTIGO ESTÁ AQUI: